Moçambique, Angola e Cabo Verde: autores africanos que ganharam o Prêmio Camões
O Prêmio Camões, instituído pelos governos de Portugal e do Brasil, em 1988, é amplamente reconhecido como o mais importante prêmio literário da língua portuguesa. A premiação surge com o intuito de consagrar – ou, mais do que isso, homenagear – um autor ou autora de língua portuguesa que, pelo conjunto de sua obra, tenha contribuído significativamente para o fortalecimento literário e cultural, além de “estreitar os laços culturais entre os vários países lusófonos”. O nome da premiação é uma homenagem ao poeta português Luís Vaz de Camões, considerado o maior escritor da história da língua portuguesa e autor de Os Lusíadas.
Ao longo de seus 36 anos, o Prêmio Camões destacou a relevância das literaturas africanas de língua portuguesa ao premiar 7 autores do continente africano. Embora esse número ainda seja pequeno, especialmente se considerarmos o recorte racial, não se pode ignorar a importância e o impacto da premiação para a circulação dessas literaturas, que continuam enfrentando desafios para obter o reconhecimento devido em um cenário literário global predominantemente eurocêntrico. A proposta do texto é reunir as obras dos autores africanos que ganharam o Prêmio Camões.
José Craveirinha – Moçambique – 1991

O poeta moçambicano José Craveirinha marcou a história da literatura africana de língua portuguesa ao tornar-se o primeiro africano a receber o Prêmio Camões, em 1991. A premiação ocorreu no Rio de Janeiro e contou com o júri renomado, composto por figuras como Afonso Romano de Sant’Anna, poeta e crítico brasileiro; Arnaldo Saraiva, ensaísta e professor português; David Mourão Ferreira, poeta e romancista português; Jorge Fernandes da Silveira, Professor Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Luís Augusto de Sampaio Forjaz de Ricaldes Trigueiros, ensaísta e crítico literário português; e Márcio de Souza, escritor e dramaturgo brasileiro.
Filho de um pai português e uma mãe ronga, José João Craveirinha, mais conhecido como José Craveirinha, nasceu em Lourenço Marques, atual Maputo, capital de Moçambique, em 28 de maio de 1922. Considerado o maior poeta moçambicano, atuou como ensaísta e jornalista nos jornais nos periódicos moçambicanos O Brado Africano, Notícias, Tribuna, Notícias da Tarde, Voz de Moçambique, Notícias da Beira, Diário de Moçambique e Voz Africana.
No Brasil, a Editora UFMG lançou uma antologia que conta com cinco livros, duas coletâneas póstumas e dezenas de poemas espalhados em periódicos.

Principais obras do autor
- Poemas Eróticos (2004)
- Poemas da Prisão (2004)
- Obra Poética – Volume I (1999)
- Maria (1998)
- Hamina e Outros Contos (1998)
- Karingana ua Karingana (1982)
- Xibugo (1995)
- Contacto e Outras Crônicas (1999)
Pepetela – Angola – 1997

Descendente de uma família colonial portuguesa, Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, mais conhecido pelo pseudônimo Pepetela, é um dos grandes nomes da literatura angolana e lusófona que faz parte dos autores africanos que ganharam o Prêmio Camões. Nascido em Benguela, província localizada no oeste de Angola, em 29 de outubro de 1941, Pepetela é autor de uma vasta obra que atravessa gerações, conquistando públicos de todas as idades com suas narrativas marcantes.
Em 1997, Pepetela foi o segundo escritor africano a conquistar o Prêmio Camões. A premiação aconteceu em Portugal e contou com um júri renomado, composto por António Alfredo Alçada Baptista, escritor e ensaísta português; Carlos Nejar, poeta e crítico brasileiro; Eduardo Portella, acadêmico e ex-ministro da cultura do Brasil; Fernando J. B. Martinho, especialista em literatura portuguesa; Nélida Piñon, escritora brasileira e primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras; e Óscar Luso de Freitas Lopes, intelectual e crítico literário português.
No Brasil, as suas obras são publicadas pela Editora Nandyala e pela Kapulana.







Obras do autor
- As aventuras de Ngunga (1973) — romance
- Muana Puó (1978) — romance
- A corda (1978) — teatro
- A revolta da casa dos ídolos (1979) — teatro
- Mayombe (1980) — romance
- O cão e os caluandas (1985) — romance
- Yaka (1985) — romance
- Lueji, o nascimento de um império (1989) — romance
- A geração da utopia (1992) — romance
- O desejo de Kianda (1995) — romance
- Parábola do cágado velho (1996) — romance
- A gloriosa família (1997) — romance
- A montanha da água lilás (2000) — romance
- Jaime Bunda, agente secreto (2001) — romance
- Jaime Bunda e a morte do americano (2003) — romance
- Predadores (2005) — romance
- O terrorista de Berkeley, Califórnia (2007) — romance
- O quase fim do mundo (2008) — romance
- Contos de morte (2008) — contos
- O planalto e a estepe (2009) — romance
- Crônicas com fundo de guerra (2011) — crônicas
- A Sul. O sombreiro (2011) — romance
- O tímido e as mulheres (2013) — romance
- Crônicas maldispostas (2015) — crônicas
- Se o passado não tivesse asas (2016) — romance
- Sua Excelência de corpo presente (2018) — romance
Luandino Vieira – Angola – 2006

Nove anos após um angolano ter recebido a premiação, outro grande nome da literatura angolana, Luandino Vieira, recebeu a mesma honraria em 2006, mas acabou recusando. O escritor angolano Luandino Vieira alegou “razões pessoais e íntimas” para justificar sua decisão. Mesmo assim, o reconhecimento como vencedor permanece fazendo com que ele faça parte dos autores africanos que ganharam o Prêmio Camões
A premiação ocorreu em Lisboa e o júri foi composto por personalidades de renome no universo literário e acadêmico: Evanildo Bechara, renomado linguista brasileiro; Francisco Noa, destacado crítico literário moçambicano; Ivan Junqueira, poeta e tradutor brasileiro; José Eduardo Agualusa, celebrado escritor angolano; Agustina Bessa-Luís, uma das maiores romancistas da literatura portuguesa; e Paula Morão, reconhecida acadêmica portuguesa especializada em estudos literários.
Poeta, contista e tradutor, José Vieira Mateus da Graça, mais conhecido como Luandino Vieira, nasceu na Lagoa do Furadouro, em Portugal, em 4 de maio de 1935, mas emigrou com os pais para Angola em 1938. “É cidadão angolano pela sua participação no movimento de libertação nacional e contribuição no nascimento da República Popular de Angola.” (Kapulana).
Produções literárias do autor
Acerca de suas produções literárias, em uma breve consulta ao Templo Cultural Delfos tem-se que a estreia literária do escritor foi feita na revista Mensagem, da Casa dos Estudantes do Império de Lisboa, em 1950. Vieira também colaborou nessa revista em anos posteriores (1961-1963) e ainda em O Estudante (Luanda, 1952), Cultura (Luanda, 1957), Boletim Cultural do Huambo (Nova Lisboa, 1958), Jornal de Angola (Luanda, 1961-1963), Jornal do Congo (Carmona, 1962), Vértice (Coimbra, 1973) e Jornal de Luanda (1973 -?), entre outros. Além disso, é importante mencionar que ele foi co-fundador da União dos Escritores Angolanos, sendo seu secretário-geral (1975-1980 e 1985-1992) e secretário-geral adjunto da Associação dos Escritores Afroasiáticos (1979-1984).
No Brasil, as obras do autor são publicadas pela Companhia das Letras e pela Kapulana.




Obras do autor
- A cidade e a infância (Contos), 1957; 1986
- Duas histórias de pequenos burgueses (Contos), 1961
- Luuanda(Contos), 1963; 2004
- Vidas novas (Contos), 1968; 1997
- Velhas histórias (Contos), 1974; 2006
- Duas histórias (Contos), 1974
- No antigamente, na vida (Contos), 1974; 2005
- Macandumba (Contos), 1978; 2005
- Lourentinho, Dona Antónia de Sousa Neto & eu (Contos), 1981; 1989
- História da baciazinha de Quitaba (Conto), 1986
- A vida verdadeira de Domingos Xavier, 1961; 2003
- João Vêncio. Os seus amores, 1979; 2004
- Nosso Musseque (Romance), 2003
- Nós, os do Makulusu (Romance), 1974; 2004
- O livro dos rios, 1º vol. da trilogia De rios velhos e guerrilheiros (Romance), 2006
- Infanto-juvenil
- A guerra dos fazedores de chuva com os caçadores de nuvens. Guerra para crianças (infanto-juvenil, 2006
Arménio Vieira – Cabo Verde – 2009

O ano era 2009 e o Prêmio Camões era atribuído ao poeta cabo-verdiano Arménio Vieira. A premiação aconteceu no Rio de Janeiro e contou com a participação de um júri de destaque na literatura e cultura lusófona, composto por Corsino Fortes, poeta e ensaísta cabo-verdiano; Helena Buescu, professora e crítica literária portuguesa, especialista em literatura comparada; José Carlos Seabra Pereira, acadêmico e especialista em literatura portuguesa e brasileira; Luís Carlos Patraquim, poeta e escritor angolano, uma das figuras mais importantes da literatura africana contemporânea; Marco Lucchesi, poeta e ensaísta brasileiro, com destaque na crítica literária e na tradução; e Ruy Espinheira Filho, escritor, poeta e tradutor brasileiro, conhecido por seu trabalho de divulgação da literatura portuguesa e africana.
Além de sua obra literária, Arménio Adroaldo Vieira e Silva, mais conhecido como Arménio Vieira, se destaca como jornalista e ensaísta, sendo uma figura importante no cenário literário e cultural de Cabo Verde. O poeta foi redator do jornal Voz di Povo e é membro da Academia Cabo-verdiana de Letras. O poeta é natural de Praia, Ilha de Santiago, onde nasceu em 24 de janeiro de 1941. O autor também utiliza do pseudónimo Conde de Silvenius, nesse meio literário. Particularmente, o poeta tem um dos poemas que eu mais gosto o “Poema de amor”, que está na obra MITOgrafias.
No Brasil, a obra Safras de um Triste Outono é publicada pela Editora Casa Brasileira de Livros.

Obras do autor
- O Eleito do Sol – Edição Sonacor EP – Grafedito – Praia – novela.
- Poemas (reedição) – Ilhéu Editora – Mindelo – poemas.
- No Inferno – Centro Cultural Português – Praia e Mindelo – romance.
- MITOgrafias – Ilhéu Editora – Mindelo – poemas.
- O Poema, a Viagem, o Sonho – Editorial Caminho – Lisboa – poemas.
- O Brumário
- Derivações do Brumário
- Fantasmas e Fantasias do Brumário
Mia Couto – Moçambique – 2013

Em 2013, 22 anos depois de um escritor moçambicano ganhar o Prêmio Camões, o autor Mia Couto levou o prêmio. Antônio Emílio Leite Couto, mais conhecido como Mia Couto, nasceu em 5 de Julho de 1955 na cidade da Beira em Moçambique. É filho de uma família de emigrantes portugueses. Sob influência paterna de seu pai, Fernando Couto, que escreveu livros demonstrando a sua preocupação social em relação à situação de conflito existente em Moçambique, Mia Couto iniciou a sua carreira literária ainda cedo, aos 14 anos, quando publicou os seus primeiros poemas no jornal Notícias da Beira. Agora, faz parte dos autores africanos que ganharam o Prêmio Camões.
O autor Mia Couto é o autor moçambicano mais traduzido e divulgado no exterior. As suas obras são traduzidas e publicadas em 24 países. Segundo o portal miacouto.org, “Várias das suas obras têm sido adaptadas ao teatro e cinema. Tem recebido vários prêmios nacionais e internacionais, por vários dos seus livros e pelo conjunto da sua obra literária”.
O Prêmio Camões foi atribuído ao autor e contou com a participação do júri com grandes nomes como grandes nomes da literatura e da crítica literária lusófona, como o historiador e poeta brasileiro Alberto da Costa e Silva, o crítico literário Alcir Pécora, a especialista em literatura portuguesa Clara Rocha, o escritor e historiador moçambicano João Paulo Borges Coelho, o jornalista e poeta português José Carlos de Vasconcelos, e o renomado escritor angolano José Eduardo Agualusa.
No Brasil, as suas obras são publicadas pela Companhia das Letras.



















Obras do autor publicadas do Brasil
- 2003 – Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra [romance].
- 2005 – O Último Voo do Flamingo [romance].
- 2006 – O Outro Pé da Sereia [romance].
- 2007 – A Varanda do Frangipani [romance].
- 2007 – Terra Sonâmbula [romance].
- 2008 – O Gato e o Escuro [romance].
- 2008 – Venenos de Deus Remédios do Diabo.
- 2009 – Antes de Nascer o Mundo. [título original “Jesusalém”].
- 2009 – O Fio das Missangas [contos].
- 2011 – E Se Obama Fosse Africano?
- 2012 – A Confissão da Leoa [romance].
- 2012 – Estórias Abensonhadas [contos].
- 2013 – Cada homem é uma raça [contos].
- 2013 – A menina sem palavra [romance].
- 2013 – Vozes Anoitecidas [contos].
Germano Almeida – Cabo Verde – 2018

Nove anos depois de um cabo-verdiano ganhar a premiação, em 2018, o escritor Dr. Germano Almeida recebeu o Prêmio Camões. O júri foi composto por importantes nomes da literatura e crítica literária lusófona, como Leyla Perrone-Moysés e José Luís Jobim, pelo Brasil; Maria João Reynaud e Manuel Frias Martins, por Portugal; e Ana Paula Tavares e José Luís Tavares, representando os países africanos de língua portuguesa.
O autor, nascido na ilha da Boavista em 31 de julho de 1945, formou-se em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa. Sua jornada literária teve início com a publicação de seus primeiros relatos na revista Ponto e Vírgula, onde utilizava o pseudônimo Romualdo Cruz, marcando o começo de uma carreira que viria a consolidá-lo como um dos grandes nomes da literatura cabo-verdiana e parte dos autores africanos que ganharam o Prêmio Camões.
Não encontrei obras do autor publicadas por editoras brasileiras.
Obras do autor
- O testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo (1989);
- O dia das calças roladas (1992);
- O Meu Poeta (1990);
- A Ilha Fantástica (1994);
- Os Dois Irmãos (1995);
- Estórias de dentro de Casa (1996);
- A morte do meu poeta (1998);
- A Família Trago (1998);
- Estórias contadas (1998);
- Dona Pura e os Camaradas de Abril (1999);
- As memórias de um espírito (2001);
- Cabo Verde – Viagem pela história das ilhas (2003) – Apresentação histórica das nove ilhas habitadas de Cabo Verde;
- O mar na Lajinha (2004);
- Eva (2006);
- A morte do ouvidor (2010);
- De Monte Cara vê-se o mundo (2014);
- O Fiel Defunto (2018);
- O Último Mugido (2020);
- Infortúnios de um Governador nos Trópicos (2023).
Paulina Chiziane – Moçambique – 2021

E, finalmente, em 2021, Paulina Chiziane, de Moçambique, fez história como a primeira mulher africana a receber o Prêmio Camões. A premiação contou com um júri diversificado: pelo Brasil, Jorge Alves de Lima, crítico literário, e Raúl Cesar Gouveia Fernandes, pesquisador; por Portugal, Ana Maria Martinho, especialista em literatura africana, e Carlos Mendes de Sousa, professor e crítico; pelos países africanos, Tony Tcheka, poeta e jornalista guineense, e Teresa Maria Alfredo Manjate, pesquisadora moçambicana.
A autora nasceu em Manjacaze, na Província de Gaza, cresceu nos subúrbios de Maputo, em Moçambique. Filha de um alfaiate e anticolonialista, exigia que, em casa, se falasse apenas chope, seu idioma de origem e de uma mãe camponesa, a autora realizou os seus estudos de linguística na Universidade Eduardo Mondlane é uma Autores africanos que ganharam o Prêmio Camões.
Durante sua juventude, Paulina Chiziane participou ativamente da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), uma organização fundamental na luta pela independência do país, engajando-se também na Cruz Vermelha Internacional durante o período da guerra civil moçambicana. Agora, a autora faz parte dos autores africanos que ganharam o Prêmio Camões.
Paulina Chiziane também se destaca por seu pioneirismo ao se tornar a primeira mulher moçambicana a publicar um romance, com a obra “Balada de Amor ao Vento”, lançada em 1990.
No Brasil, as obras da autora são publicadas pela Editora Nandyala e pela Companhia das Letras.







Obras da autora
- Balada de amor ao vento (1990)
- Ventos do apocalipse (1993)
- O sétimo juramento (2000)
- Niketche: uma história de poligamia (2002)
- O alegre canto da perdiz (2008)
- As andorinhas (2009)
- Eu, mulher: por uma nova visão do mundo (2013)
- Ngoma Yethu: o curandeiro e o Novo Testamento (2015)
- O canto dos escravizados (2017)
Considerações Finais
Como destacado no início do texto, as literaturas africanas de língua portuguesa têm demonstrado seu impacto nesse campo literário. O texto foi uma tentativa de reunir as obras dos autores africanos que ganharam o Prêmio Camões. Você já leu algum desses autores incríveis? Qual deles mais te chamou a atenção ou você gostaria de conhecer melhor? Conta aqui nos comentários, vou adorar saber a sua opinião!
As referências bibliográficas estão todas abaixo. Em relação ao uso das imagens, coloquei os créditos de onde retirei as fotos de todos os autores. Contudo, caso seja necessário incluir o nome do fotógrafo, peço, por gentileza, que entre em contato.
Referências Bibliográficas
- ANTIGO BN. Prêmios Literários – Prêmio Camões de Literatura. Disponível em: https://antigo.bn.gov.br/explore/premios-literarios/premio-camoes-literatura. Acesso em: 22 dez. 2024.
- CONEXÃO. Pepetela agora é doutor honoris causa pela UFRJ. [S. l.], 14 maio 2021. Disponível em: https://conexao.ufrj.br/2021/05/pepetela-agora-e-doutor-honoris-causa-pela-ufrj/#:~:text=Ocupou%2C%20no%20ano%20seguinte%2C%20o,Liberta%C3%A7%C3%A3o%20de%20Angola%20(Fapla) . Acesso em: 22 dez. 2024.
- FENSKE, Elfi Kürten (pesquisa, seleção, edição e organização). José Luandino Vieira – fios de memória e estórias. Templo Cultural Delfos, fevereiro/2023. Disponível no link: https://www.elfikurten.com.br/2015/05/jose-luandino-vieira.html#google_vignette. Acesso em: 22 dez. 2024.
- GOMES, Larissa. Nascimento de Pepetela. [S. l.], 29 out. 2023. Disponível em: https://www.fflch.usp.br/133087 . Acesso em: 22 dez. 2024.
- José Craveirinha (Vida e Obra). Disponível em: https://pt.scribd.com/document/284430377/Jose-Craveirinha-Vida-e-Obra.
- LUCEMA, André. O que é o Prêmio Camões, que será entregue por Lula a Chico Buarque nesta segunda-feira. [S. l.], 24 abr. 2023. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/cultura/o-que-e-o-premio-camoes-que-sera-entregue-por-lula-a-chico-buarque-nesta-segunda-feira/ . Acesso em: 22 dez. 2024.
- MIA COUTO. Biografia, Bibliografia e Premiações. Disponível em: https://www.miacouto.org/biografia-bibliografia-e-premiacoes/. Acesso em: 22 dez. 2024.
- PORTAL DA LITERATURA. Germano Almeida. Disponível em: https://www.portaldaliteratura.com/autores.php?autor=393. Acesso em: 22 dez. 2024.
- PORTAL DA LITERATURA. Pepetela. Disponível em: https://www.portugues.com.br/literatura/pepetela.html. Acesso em: 22 dez. 2024.
- SIGARRA UP. Prêmios: 5ª Edição do Prêmio CCLP. Disponível em: https://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?p_pagina=pr%c3%a9mios%20-%20outros%20pr%c3%a9mios:%205%c2%aa%20edi%c3%a7%c3%a3o%20do%20pr%c3%a9mio%20cclp . Acesso em: 22 dez. 2024.
- SILVA, Milene Matos. Grandes Africanos. Companhia de Ideias para a RTP, 2014. Programa de Televisão. Disponível em: https://ensina.rtp.pt/artigo/pepetela/. Acesso em: 22 dez. 2024.
- SOUZA, Warley. “Paulina Chiziane”; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/paulina-chiziane.htm. Acesso em: 22 de dezembro de 2024.
- SOUZA, Warley. “Pepetela”; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/pepetela.htm. Acesso em 22 de dezembro de 2024.
- UFMG. Mia Couto. Sentimentos do Mundo. Disponível em: https://www.ufmg.br/sentimentosdomundo/index.php?option=com_content&view=article&id=30:mia-couto&catid=6:blog-anteriores&Itemid=14#:~:text=Membro%20correspondente%20da%20Academia%20Brasileira,e%20publicadas%20em%2024%20pa%C3%ADses. Acesso em: 22 dez. 2024.
- UNIVERSIDADE DE CABO VERDE. Poeta Armenio Vieira Homenageado na Uni-CV. Disponível em: https://www.unicv.edu.cv/pt/nots-geral/286-noticia-geral/2608-poeta-armenio-vieira-homenageado-na-uni-cv . Acesso em: 22 dez. 2024.
- UNIVERSIDADE DO PORTO. Prêmios: 5ª Edição do Prêmio CCLP. Disponível em: https://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?p_pagina=pr%c3%a9mios%20-%20outros%20pr%c3%a9mios:%205%c2%aa%20edi%c3%a7%c3%a3o%20do%20pr%c3%a9mio%20cclp . Acesso em: 22 dez. 2024.
- WIKIPEDIA. Germano Almeida – Obras. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Germano_Almeida#Obras . Acesso em: 22 dez. 2024.